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sábado, 12 de junho de 2010

"Como a Geração Sexo, Drogas e Rock'n'Roll salvou Hollywood"


A morte recente de Dennis Hopper me fez lembrar de trechos inteiros do livro “ Como a Geração...” que conta, sem pudores, todos os detalhes das inúmeras loucuras cometidas pelo grande ator e diretor. Hopper foi um dos mais importantes nomes da geração de artistas que no fim da década de 60 muda as estruturas da Meca do cinema e a forma de fazer filmes em Hollywood.

É irônico ver que Hopper foi levado por essa triste doença ( câncer de próstata), quando ele na maior parte de sua vida foi consumido por drogas e álcool ( não passava um dia sem 2 garrafas de vodca, cocaína ou heroína) e saiu ileso do alcolismo e dependência das drogas( digo fisicamente, pois seu modo de vida o levou à divórcios e várias prisões!).

“Sem Destino” (Easy Rider,1969) foi a grande glória de Hopper, com a carreira de ator em baixa, esse filme feito ao lado de Peter Fonda, o coloca no topo. Desacreditado por muitos, o filme faz sucesso com crítica e bilheteria. Feito com poucos milhares de dólares, rende dez vezes sua receita. Inicia-se aí, uma nova fase em Hollywood.

Dennis Hopper não era uma pessoa fácil, como também não eram outros expoentes dessa geração: Martin Scorcese, Francis Ford Coppola, Peter Bogdanovich, Robert Altman, Paul Shrader, Warren Beaty, Steven Spielberg, George Lucas, entre outros grandes. Suas genialidades misturadas à geniosidades, delírios, arrogâncias,egocentrismos, competitividades e intrigas renderam (além de brigas e desavenças) obras-primas que marcam a história do cinema: “Taxi Driver” (1976); “Apocalipse Now” (1979); “ A Última Sessão de Cinema” (1971);“Nashville” (1975), “Tubarão” (1975), só para citar algumas!


“Como a Geração Sexo, Drogas e Rock’n’Roll” é grande livro, escrito pelo jornalista e crítico, Peter Biskind, que não só como profissional, mas também, como amigo acompanhou pessoalmente muito dos episódios narrados. Cada pessoa citada foi entrevistada e o resultado disso e o conteúdo presente nos deixam tão impressionados e chocados que repensamos o quanto nossos deuses do cinema são de barro!


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