A vitória de “Guerra ao Terror” como melhor filme no Oscar 2010, parece ter surpreendido a todos que apostavam suas fichas em “Avatar”.
Mas a lógica do Oscar, ou a falta de lógica alguma (quem entende essa premiação, que sempre reserva surpresas?) é que, por algumas razões dar à “Avatar” o maior prêmio da noite coloca o futuro do cinema e da indústria cinematográfica americana numa posição perigosa.
Dar como vencedora uma produção de custos exorbitantes (meio bilhão de dólares) como “Avatar” – sem discutir aqui, ainda, suas qualidades artísticas e cinematográficas – é um tanto precipitado em tempos ainda assombrados pela crise mundial, que, também, fez reflexos em Hollywood, quebrando e dando rombos em produtoras e estúdios.
Que esta mega- produção de James Cameron obteve lucros e quebrou recordes de bilheteria, que, por sua vez, era dele com Titanic, isto é fato! Por outro lado em 81 anos de cerimônia do Oscar, quantas mega-produções foram agraciadas com a estatueta de melhor filme? Somente três: “Bem-Hur”, “Titanic” e “Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”.
Com “Titanic”, de 1999, Cameron já conquistou as estatuetas de melhor diretor e filme, e com este, que é um filme bem irregular e inferior à “Avatar”, já se intitulou o rei do mundo!
Avaliando, agora o conteúdo artístico da obra, “Avatar” é um grande filme naquilo que se propõe ser, uma visionária ficção-científica, com excelentes efeitos visuais e sonoros que convence e nos enche os olhos naquilo que o cinema evoluiu em produzir. No mais, levar o prêmio maior não bom nem para o cinema, quanto ao ego de Cameron, que poderia explodir, ao se intitular desta vez, rei do Universo!
Venceu um filme honesto, criativo e também, tecnicamente, perfeito. Uma produção tida como barata e precisamente bem dirigida por Kathryn Bigelow, (que entra para história como primeira mulher a vencer o Oscar de melhor direção). Estas, também, foram qualidades de alguns dos outros grandes indicados como “Preciosa” e “Bastardos Inglórios”. Aumentar, o número de indicados à melhor filme para 10? Outra grande besteira, já que incluiu a animação “Up”, quando esta, também, concorria como melhor animação, além de, diminuir o padrão de qualidade dos filmes que concorrem!
Mas a lógica do Oscar, ou a falta de lógica alguma (quem entende essa premiação, que sempre reserva surpresas?) é que, por algumas razões dar à “Avatar” o maior prêmio da noite coloca o futuro do cinema e da indústria cinematográfica americana numa posição perigosa.
Dar como vencedora uma produção de custos exorbitantes (meio bilhão de dólares) como “Avatar” – sem discutir aqui, ainda, suas qualidades artísticas e cinematográficas – é um tanto precipitado em tempos ainda assombrados pela crise mundial, que, também, fez reflexos em Hollywood, quebrando e dando rombos em produtoras e estúdios.
Que esta mega- produção de James Cameron obteve lucros e quebrou recordes de bilheteria, que, por sua vez, era dele com Titanic, isto é fato! Por outro lado em 81 anos de cerimônia do Oscar, quantas mega-produções foram agraciadas com a estatueta de melhor filme? Somente três: “Bem-Hur”, “Titanic” e “Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei”.
Com “Titanic”, de 1999, Cameron já conquistou as estatuetas de melhor diretor e filme, e com este, que é um filme bem irregular e inferior à “Avatar”, já se intitulou o rei do mundo!
Avaliando, agora o conteúdo artístico da obra, “Avatar” é um grande filme naquilo que se propõe ser, uma visionária ficção-científica, com excelentes efeitos visuais e sonoros que convence e nos enche os olhos naquilo que o cinema evoluiu em produzir. No mais, levar o prêmio maior não bom nem para o cinema, quanto ao ego de Cameron, que poderia explodir, ao se intitular desta vez, rei do Universo!
Venceu um filme honesto, criativo e também, tecnicamente, perfeito. Uma produção tida como barata e precisamente bem dirigida por Kathryn Bigelow, (que entra para história como primeira mulher a vencer o Oscar de melhor direção). Estas, também, foram qualidades de alguns dos outros grandes indicados como “Preciosa” e “Bastardos Inglórios”. Aumentar, o número de indicados à melhor filme para 10? Outra grande besteira, já que incluiu a animação “Up”, quando esta, também, concorria como melhor animação, além de, diminuir o padrão de qualidade dos filmes que concorrem!
As premiações para os atores e atrizes foi justa, principalmente para Mo'Nique (coadjuvante), perfeita como a perversa mãe de Preciosa e Sandra Bullock, sempre simpática, merecia esse levante, depois de tantas escolhas ruins em sua carreira!
Agora, resta-nos esperar e torcer para que no próximo ano surjam filmes concorrentes tão heterogêneos e criativos que gerem o debate e um bom futuro ao cinema!
Agora, resta-nos esperar e torcer para que no próximo ano surjam filmes concorrentes tão heterogêneos e criativos que gerem o debate e um bom futuro ao cinema!
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