Clint Eastwood personificou-se no cinema como o “herói americano”, imagem que faz com que muitos o odeiem ou reneguem sua importância na história do cinema, e digo, não somente do cinema norte-americano, mas mundial. Não podemos negar que os americanos (pelo menos, alguns) ainda sabem fazer um bom cinema e Clint é um deles. Não posso negar que sou sua fã de carteirinha, mas o fato é que esse cineasta é um ótimo condutor de histórias do cinema clássico-narrativo e que perpassou como ator e diretor por diversos gêneros (Western, Suspense, Ação, Guerra, Drama, Biografia) com qualidade e maestria.
Como ator foi fazer westerns na Itália com o mestre Sérgio Leone, quando em seu país esse gênero já era considerado esgotado. Dessa parceria com Leone fez obras-primas como “Três Homens em Conflito” (1966). Personificou o policial cafajeste e sem limites na série “Dirty Harry”. Todo mundo já deve ter visto na TV, o filme “Magnum
Em “As Pontes de Madison”. Filme que dirige e atua ao lado da, sempre ótima, Meryl Streep. Eastwood nos apresenta uma história de amor maduro entre o fotógrafo da National Geographic, Robert e a dona-de-casa, Francesca.
Durante quatro dias eles vivem um amor possível, mas não fazem desse sentimento algo que possa colocar suas vidas do avesso, impor sacrifícios ou reascender velhas esperanças. Porém esse breve encontro e a descoberta desse sentimento, nunca sentido antes, transformará e conduzirá suas vidas para sempre.
As Pontes Madison.1995.EUA.Drama.
Direção: Clint Eastwood.
Elenco: Meryl Streep e Clint Eastwood.